Diferenças entre low-code, no-code e software 100% personalizado

Diferenças entre low-code, no-code e software 100% personalizado

Como fábrica de software, temos autoridade no assunto de low-code e no-code. Afinal, nosso dia a dia é desenvolver aplicações de software 100% personalizadas que vão solucionar os diversos desafios das empresas que nos procuram.

Seja para startups ou corporações que desejam melhorar seus processos internos, o caminho do low-code e no-code é algo muito discutido quando falamos de transformação digital.

Lembrando que, na nossa percepção como empresa, quando falamos em transformação digital, estamos nos referindo a soluções que contribuem para a melhoria de processos e digitalização do seu negócio. 

Quanto ao mercado, estamos em um momento que low-code/no-code está ganhando força e notoriedade. Afinal, quem não gostaria de pagar 10 vezes menos o valor de investimento para construir um software? Você, com certeza.

Portanto, se você quer saber um pouco mais sobre as diferenças entre essas tecnologias e a melhor forma de utilizá-las, acompanhe este artigo e confira os tópicos abaixo:

  • Pontos de atenção para um software low-code/no-code
  • Pontos de atenção de ferramentas lo-code/no-code
    • Licença
    • Limitações da ferramenta
    • Dependência das plataformas de low-code e no-code
    • Performance
  • Ferramentas low-code e no-code para sistemas
  • Especializados em transformação digital

Pontos de atenção para um software low-code/no-code

Quando falamos de low-code, nos referimos a aplicações de software que você pode construir com uma baixa necessidade de programação. Já em caso de no-code, não há a necessidade de programação, pois já é uma ferramenta totalmente amigável para leigos na área de desenvolvimento.

Como exemplo prático, podemos falar  do WIX e do WordPress. As duas opções são ótimas para quem está buscando entrar nesse universo, pois os dois simbolizam bem a  tendência do low-code e no-code para a construção de sites institucionais, blogs, landingpages e e-commerces.

Para se ter uma ideia, agências de publicidade cobram em torno de 2 a 5 mil reais para construir um site institucional profissional. E, se você não sabe, esse valor é possível graças a essas ferramentas. Afinal, se fossem construir do zero (programação pura), estaríamos falando de investimentos na faixa de 15 a 30 mil reais, no mínimo.

Contudo, mesmo parecendo que é só maravilha, não é bem assim. Apesar de ser uma ferramenta prática para desenvolvimento de software, ela tem seus contrapontos. Entretanto, é bom observar que não existe certo ou errado, existe estratégia

Mais adiante, vamos detalhar alguns pontos que podem servir de alerta para ferramentas de construção rápida de softwares, então fique de olho no conteúdo.

Tudo o que vamos pontuar, pode não ser crítico para um projeto que está buscando validar seu potencial de negócio. Lembrando que, o que importa é a estratégia, mas quando o negócio começa a crescer e ganhar corpo, com um número alto de usuários, é inevitável surgir o momento de repensar se já não é hora de construir uma ferramenta 100% customizada.

Já é de se esperar que essas ferramentas não sejam milagrosas. Algumas funcionalidades muito inovadoras ou até integrações com outras plataformas, já começam a complicar o uso dessas ferramentas low-code/no-code.

Contudo, o que você precisa ter em mente sempre, para empresas que oferecem essas plataformas é: o foco é alcançar um grande público em comum com ferramentas e funcionalidades mais utilizadas, evitando coisas específicas, porque afinal, isso não será escalável.

Como comentado anteriormente, elencamos alguns pontos de atenção para serem considerados na hora de definir se o melhor caminho para a construção do seu software é utilizando low-code/no-code. São eles:

Pontos de atenção de ferramentas low-code e no-code

LICENÇA

Esse ponto pode não ser crítico quando falamos de plataformas como o Wix e WordPress, porém, o método que as ferramentas voltadas a sistemas web personalizados utilizam, pode ser sensível ao uso de low-code e no-code com um número grande de usuários. 

Por exemplo, a ferramenta Power Apps, da Microsoft, hoje cobra 40 reais por usuário logado (usuário único acessando a aplicação). Então, imagine uma empresa que possui 1.000 funcionários utilizando essa aplicação.

Neste caso, estamos falando de uma mensalidade de R$40.000 por mês só para ter acesso a plataforma (claro que existem negociações para massa de usuários, mas difícil não se aproximar disso).

A partir desse cenário, já começa a valer a pena desenvolver um software do zero, mesmo que o seu desenvolvimento custe 400 mil, afinal, depois o custo será apenas de hospedagem (algo que pode ser dentro de R$1.000 por mês). Fora a possibilidade de customizar como você quiser sem se prender às limitações da ferramenta.

Resumidamente, aqui na Ubistar, é comum comentarmos com nossos clientes que, se você tem uma grande quantidade de profissionais na sua empresa que vai utilizar o software ou se está pensando em oferecer para o público final, será necessário criar uma plataforma do zero, pois o custo de mensalidade versus quantidade de usuários não compensará.

LIMITAÇÕES DA FERRAMENTA

Um bom exemplo para esse caso é o e-commerce do WIX. A estrutura de disposição dos produtos, carrinho de compras e área logada do cliente não permite muita possibilidade de customização.

Dessa forma, para quem está começando um e-commerce de produtos gerais, isso é até bom, pois você conta com a expertise da plataforma para ditar as regras. Porém, se você é uma grande indústria ou empresa e quer apresentar uma experiência única para seus clientes, usar uma plataforma com baixa customização, já não faz sentido.

Em nossa jornada, temos um exemplo prático de um cliente nosso que estava buscando desenvolver essa experiência única e precisava criar algo do zero. Foram mais de 10.000 horas de projeto, o que no WIX você precisaria de, no máximo, 10h para configurar uma loja.

Porém, nosso cliente precisava entregar essa experiência de compra devido as customizações do processo de sua empresa e a oferta de produtos. A conclusão desse projeto foi que ele proporcionou mais de 400 milhões em vendas nessa nova plataforma, em apenas 1 ano.

Portanto, se você está pensando em criar uma aplicação com uma experiência muito sofisticada com UX e UI design ou até funcionalidades menos comuns em sistemas, tome cuidado na hora de procurar uma solução low-code/no-code, pois é preciso seguir alguns padrões dessas ferramentas. Como exemplos práticos, temos: 

  • Quer usar padrões como o excel, mas de forma mais profissional: low-code e no-code; 
  • Quer criar uma experiência única como Ifood, Nubank, Netflix: melhor construir sua aplicação do zero.
  • Quer integrar com outras ferramentas de mercado como vídeo chamada, chats, mensageiros, questões fiscais: construir do zero

DEPENDÊNCIA DAS PLATAFORMAS DE LOW-CODE E NO-CODE

Esse é um aspecto que também é muito levado em consideração quando se constrói aplicações 100% customizadas como aplicativos, sistemas, marketplaces etc. Afinal, ninguém quer construir um software web com uma tecnologia antiga (Delphi por exemplo) e depois ficar com dificuldades para fazer manutenção ou não ser mais coberto pela comunidade ou empresa detentora da tecnologia.

Levando isso em conta, esse também é um ponto a ser considerado para essas ferramentas. Por exemplo, imagine se o Wix quebra ou muda drasticamente as suas funcionalidades padrões. Milhares de sites pelo mundo todo seriam penalizados. 

Por isso, essa possibilidade não deve ser desconsiderada, pois a sua plataforma construída usando uma ferramenta low-code/no-code estará sujeita a mudanças que a empresa proprietária fará ao longo dos anos.

Dessa forma, é preciso escolher empresas confiáveis e estar apto a realizar ajustes constantes, devido a atualizações e mudanças de funcionalidades. A Microsoft, por exemplo, é um bom caminho.

PERFORMANCE

Para quem busca low-code e no-code, performance é algo que não parece ser crítico. Um exemplo claro é: ninguém constrói uma rede social com low-code. Pode até utilizar uma ferramenta whitelabel para isso, algo pronto de mercado e preparado para esse tipo de aplicação, mas dificilmente utilizará uma ferramenta de blocos de funcionalidades pré-estruturados como o low-code e no-code.

É bom lembrar que, performance também tem a ver com o número de usuários e a complexidade da aplicação. O que, nesses casos, a indicação é construir a aplicação do zero. 

Além disso, em se tratando de fazer um ERP (sistema de gestão) em low-code, dependendo do número de usuários, pode compensar mais a contratação de um ERP de prateleira, que já está preparado, dentre as opções disponíveis no mercado.

FERRAMENTAS LOW-CODE E NO-CODE PARA SISTEMAS

Para dar início a este tópico, em primeiro lugar, devemos separar o que é low-code e no-code de plataformas de prateleira. 

Plataformas de prateleira são softwares prontos, com a sua customização feita pela própria empresa que disponibiliza a solução. Como exemplos, podemos citar os softwares de gestão, comercial, logística, fiscal, controle e estoque, RH. Nestes casos, eles já vêm com um pacote de funcionalidades padrão para que a sua empresa se adapte ao seu modus operandi.

Já o uso do do low-code e no-code é para um projeto iniciado do zero, algo que ainda precisa ser construído, porém, você pode contar com modelo e funcionalidades pré-definidas para você utilizar.

Existem, inclusive, alguns templates de CRM, soluções para RH, entre outras, já encaminhadas e que podem servir como inspiração para customizações feitas pelo próprio cliente, que domina a ferramenta.

Agora, vamos falar sobre uma plataforma low-code/no-code que usamos aqui na Ubistart:  a Microsoft Apps.

A Microsoft vem investindo bastante em sua ferramenta Office 365 e todas as possibilidades. Dentre elas, as que mais vêm ganhando notoriedade nos últimos anos são: Power Apps, Power Automate e Power BI.

O Power Apps é o que está mais conectado com esse artigo, pois é a ferramenta mais recente de low-code no-code da Microsoft. A sua função é possibilitar que empresas possam dar um próximo passo após planilhas de excel.

Ela é ideal para empresas que querem resolver processos pontuais internos e possuem dificuldade para encontrar uma solução de mercado que atenda a especificidade. Alguns exemplos são: controles financeiros, controle de uso de maquinários, movimentação de dados, controles de RH, entre outros.

Já o Power Automate, apoia o Power BI nas integrações com ferramentas de mercado e também na automação de processos repetitivos, que por sua vez, é uma poderosa ferramenta para análise de banco de dados, utilizando filtros e diversas formas gráficas para apresentá-los. 

Portanto, combinar Power Apps, Power Automate e Power BI pode ser uma saída bem interessante para dar um primeiro passo na digitalização da sua empresa. E, mesmo que tenha previsto ali na frente um grande número de usuários, usar ferramentas como as da Microsoft para validação do uso e oportunidade, é uma estratégia, no mínimo, inteligente. 

Validou e está começando a ter muitos usuários? Agora comece a pensar em construir do zero.

ESPECIALIZADOS EM TRANSFORMAÇÃO DIGITAL

A Ubistart é uma empresa especializada em viabilizar oportunidades com a utilização de software, seja na melhoria de processos ou criação de produtos digitais voltados ao consumidor final.

Por isso, conte conosco para dar esse primeiro passo de digitalização do seu negócio. Clicando aqui você será direcionado para nosso formulário de contato e será um prazer entender como podemos apoiar na transformação digital da sua empresa.

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