Por que investir em startups e apostar em empreendedores

Por que investir em startups e apostar em empreendedores


Não é nenhuma novidade que mercado está cada vez mais competitivo e que a tendência é utilizar recursos e tecnologia para aperfeiçoar a produção de bens e serviços. 

Agora pense no seguinte cenário: de um lado, temos uma empresa consolidada no mercado que toma a decisão de inovar seu negócio. Do outro, temos empreendedores desenvolvendo ideias criativas para solucionar gargalos ou apontar caminhos que poderão alçar sua empresa a um patamar elevado, dentre as grandes mundiais. 

Aliar as duas coisas parece fácil, mas para isso é preciso conhecer o que são startups.


O que são startups?

As startups são empresas em estágio inicial, que vendem ideias inéditas e têm como principais características o uso da tecnologia, um planejamento estratégico desenhado em metas de crescimento viáveis, a curto e médio prazo, um modelo de negócio que pode ser repetido em maior escala sem muitas adaptações, e a possibilidade de alcançar um grande mercado consumidor a custos baixos, a escalabilidade.

A mais importante referência são as empresas do Vale do Silício, na Califórnia, que ficaram conhecidas no boom da internet entre os anos de 1996 e 2001, se destacando no mercado com o uso tecnologia da informação e comunicação, principalmente.


E qual é a vantagem de escolher trabalhar com esse tipo de empresa?  

As vantagens de se investir em startups são inúmeras, como ter acesso a ideias criativas aliadas à tecnologia para soluções que vão desde a entrada até a entrega ao cliente ou crescimento vislumbrado, medido e avaliado por meio do estabelecimento de metas e inovação nos processos de informação e comunicação.

Apesar disso, também há alguns riscos intrínsecos a negócios que são novos, como uma probabilidade maior de erros se comparado a experiências já implantadas.  E ainda que testadas, em escala maior podem apresentar consequências inesperadas.

Por isso, a empresa deve estar preparada e de peito aberto para esse tipo de parceria.


Softplan

A maior dificuldade de Bruno Loreto, o braço de inovação da Softplan, empresa do segmento de construção civil, que decidiu, há três anos, investir em startups, foi justamente encontrar uma que entregasse algo dentro do perfil do seu negócio.

“Apostar em startup foi o ponto de partida, foi o que nos levou a acreditar que investir seria um bom caminho. A gente viu que tinham poucas startups com maturidade para se investir nelas, e que teriam acesso ao mercado que a Softplan poderia proporcionar. Ao mesmo tempo existem inúmeras oportunidades mal aproveitadas ou inexploradas pelo mercado. Isso depois de analisar mais de 1.000 startups pelo mundo.”, explicou Bruno.


Ainda assim, Loreto não desistiu do seu projeto. Ele resolveu, além de encontrar empreendedores fora da empresa a estimular também a criação de startups dentro do seu core business.

“A gente começou a entrar num caminho de concepção de novas startups com empreendedores dentro de casa. Assim, chegamos a 11 startups investidas. Três, com investimento via Corporate Venture – em startups que já têm três, quatro anos de vida, e oito delas pela Venture Builder, quando você começa a investir desde o estágio zero.”, contou Bruno.


Momento atual 

As startups chegaram para transformar os modelos de negócios existentes e para radicalizar o processo de inovação das empresas, e a expansão delas revela um ecossistema considerável no Brasil.

Em 2012 eram 2.519, enquanto em 2017, o quantitativo dobrava para 5.147 empresas, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Startups. E os números não param por aí. Em termos de lucros, cinco startups brasileiras entraram na rota do 1 bilhão em valor de mercado em 2018 e, por isso, são denominadas de unicórnio.  A experiência de Loreto traduz muito essa mudança no mercado:

“Você observar o quanto de aprendizado, de mão na massa essa relação com as startups te permite ter, sai muito mais barato do que se você fosse contratar uma grande consultoria estratégica tentando te ajudar a compor uma tese que muita vezes estaria no papel e não na validade.”, conclui.


Bruno Loreto foi um dos nossos entrevistados no CorpUpTalks e lá nos explicou, com detalhes, de que forma conduziu o processo de inovação da Softplan, empresa consolidada há 28 anos segmento construção civil, apostando em startups.

Conheça esta entrevista na íntegra



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